quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Sofá I
Sentado no sofá, há horas que te observava. Os teus cabelos a escorrerem-te pela linda face. Os olhos que brilhavam por entre as brechas do olhar. Os teus lábios carnudos e língua ágil. As tuas formas… os teus seios, de mamilos a clamarem o meu nome. A tua barriga à medida das minhas mãos fartas e a tua cintura, perfeita quando nos encaixamos. As tuas pernas onde me perco tempo sem conta…
Há horas que te imaginava em mim e eu em ti. Como um só.
Até que notaste como olhava para ti. Ali especado. A tentar esconder uma erecção fruto do desejo que sinto por ti.
Sorriste, levantaste-te e perguntaste apenas com um olhar, de quem absorveu os meus pensamentos, num tom tão sedutor: Que foi? …
Dirigiste-te a mim e despiste as calças apoiada em mim, impossibilitando que me mexesse. De seguida levantas-te a perna e apoiaste-a ao meu lado, encostada ao sofá, com o joelho ao lado do meu ombro. Passaste a outra perna por cima de mim e com a perna em cima do meu ombro puxaste-me a cabeça para ti. Apenas, sem mais nenhuma palavra. Não era preciso..
Vislumbrei-te húmida e só te quis lamber, ali, naquele momento. Ambos o queríamos.
O teu respirar sôfrego só fazia com que os meus braços se enrolassem mais nas tuas pernas e te puxassem mais, te agarrassem atrás… e te lambesse.
Os gemidos ecoavam na sala.
Sentia o teu sabor, sugava-te…
Após longos instantes, deslizas-te por mim abaixo em beijos, mordeste-me o pescoço, chupaste-me os mamilos e passeaste a língua até à cintura. Agarraste-me em desejo, brincaste e chupaste-me louco.
Sentaste-te em mim numa loucura desenfreada. Em “cavalgada” roçamo-nos todos, um no outro até que a posição já não chegava. As chapadas que dava já não eram suficientes.
Apoiaste a cabeça as costas do sofá, abriste as pernas e esticaste as costas, numa curvatura sublime. Penetrei-te ao mesmo tempo que te segurava os cabelos. À medida que puxava, deslizava mais em ti. O calor era imenso.
Sentíamo-nos em completo.
À medida que as minhas ancas se mexiam sentíamos tudo, quente, húmido…prazer.
A aceleração era inevitável e a força aumentava cada vez mais. Os gemidos eram mais marcados, o gozo cada vez maior.
A tua mão escorregou para ti e sentia os teus dedos a tocarem em mim enquanto te penetrava e te acariciavas.
Tudo aumentou.
Até ao orgasmo…
A tua cabeça contra o sofá, as minhas mãos nas tuas ancas, os nossos sémenes misturados… o nosso suor…
Nós.
By Moon_T
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