quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Elemento perfeito









Imagem fidedigna das convulsões da natureza acolhe-me no alvoroço de um céu repleto de nuvens.

Abraça-se o sol e a lua no firmamento.

Ao ouvir o sermão, árvores fazem vénias em ritmos doces e lentos. Assentem perante a angústia voraz implícita num rugido sem dono.


Manifesto edace de um estado sem espírito numa plêiade de sumidades incandescentes.


Colido com este ensejo tornando-me parte integrante da própria conjuntura.


Integro-me e entrego-me vestido apenas dos raios de sol que aquecem a pele e sinto o vento a segredar-me…

Perplexidades são esclarecidas por doutas melodias natas e eruditas para além do Verbo.

Afirma-se a caule na terra, digere-se o fel…

Deito-me no regaço de uma pedra branca, “Jaspe” seu nome, e sinto-lhe o pulsar do coração.

Envolta-se a tez sardónica na cristalinidade e rasga-se um sorriso esmeralda pelos céus.


Surge o trono sagrado … estridente e natural.


Da concomitância surge o perfeito elemento.


A harmonia da Arte.





By Moon_T

3 comentários:

Pearl disse...

Os segredos segredados pelo vento devem manter-se secretos!aprisionados na liberdade que o vento te dá e impulsiona!

...lindo!


beijo

Anônimo disse...

Aqui tudo grita, as imagens, a canção, as letras ... belíssimo!

Beijinhosssssssss

gabrielle disse...

vendaval nos sentidos!

um beijo solto no vento

Also...

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