
Imagem fidedigna das convulsões da natureza acolhe-me no alvoroço de um céu repleto de nuvens.
Abraça-se o sol e a lua no firmamento.
Ao ouvir o sermão, árvores fazem vénias em ritmos doces e lentos. Assentem perante a angústia voraz implícita num rugido sem dono.
Manifesto edace de um estado sem espírito numa plêiade de sumidades incandescentes.
Colido com este ensejo tornando-me parte integrante da própria conjuntura.
Integro-me e entrego-me vestido apenas dos raios de sol que aquecem a pele e sinto o vento a segredar-me…

Perplexidades são esclarecidas por doutas melodias natas e eruditas para além do Verbo.
Afirma-se a caule na terra, digere-se o fel…
Deito-me no regaço de uma pedra branca, “Jaspe” seu nome, e sinto-lhe o pulsar do coração.
Envolta-se a tez sardónica na cristalinidade e rasga-se um sorriso esmeralda pelos céus.
Surge o trono sagrado … estridente e natural.
Da concomitância surge o perfeito elemento.
A harmonia da Arte.

By Moon_T
3 comentários:
Os segredos segredados pelo vento devem manter-se secretos!aprisionados na liberdade que o vento te dá e impulsiona!
...lindo!
beijo
Aqui tudo grita, as imagens, a canção, as letras ... belíssimo!
Beijinhosssssssss
vendaval nos sentidos!
um beijo solto no vento
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