Rasgo o silêncio!
Profano esta quietação monótona
com um forte e longo grito mudo.
Aguardo que o eco me responda
-Prova-me que não estou só, peço-te.
Responde...
Nesta vacuidade insuportável
Nunca obtenho resposta…
Nada…
Deixo-me levar por esta paz deprimente
E não falo,
Mantenho-me estático a olhar para o vazio
Contemplo este nada que me invade
E deixo-me levar por esta intensa onda de Nada.
A revolta interior permanece…
Uma batalha perdida,
sem origem,
sem causa.
Sem motivo aparente, altero o meu ser
Em função do que não me rodeia
E deixo-me embalar por esta ausência.
Acendo mais um cigarro
E rejeito este pranto inaceitável que me acomete
Inalo e expiro esta morte,
Seco o copo de veneno,
Limpo as lágrimas do rosto… prossigo
E aceito a minha sorte.
By: Moon_T
Um comentário:
Olá!
Vim agradecer e retribuir a tua visita.
Será que é mesmo isso que no mais fundo de ti queres?! "aceitar a tua sorte" ?!
do que já li deste teu espaço... vou voltar senão te importares. Gostei muito!
Bj
Azul
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