é á noite que saio
é de noite que vivo
á noite passeio sem destino pelas ruas inundadas de rostos vazios
o meu cinzeiro é a calçada
onde apago as paginas rasgadas do que foi
outrora
uma vida.
perco-me nas encruzilhadas
nos becos escuros
á procura de nada
simplesmente nada.
de maos nos bolsos e de cabeça baixa
inclino o corpo contra o vento
espreito pelo canto do olho e reparo no reflexo disforme das vitrinas
nem me reconheço
nao me reconheço...
Moon_T
4 comentários:
Brutal !!!!
Amei. :)
B
:)
pára e olha te e vais ver o q afinal sempre te reconheces ;))
xinhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuus pa tu da lua
perdida nos becos, no escuro das noites, entre a chuva que caí,
espelha o alcatrão das ruas.. onde me olho sem me reconhecer....
passos perdidos vagueando, ao fundo da rua.... volto a olhar e sou "ninguém".... quem sou???
(gostei imenso) beijinhos da velhota
P.S. o prometido é devido
Muito Fixe hermano muiti fixe mesmo. mas hás-de reconhecer-te! abraço
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