sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Trago-te na sombra

Consome-me outro cigarro ao passar este momento

Chora-me a garganta pela saudade do veneno que escorreu à pouco.
Ouve-se o silencio que não se sente
Sentem-se sorrisos mudos na pele.

Aquece o abraço escondido por baixo dos lençóis
E ouvem-se as palavras que nunca foram ditas.
Enrolam-se as silhuetas na parede à luz ténue do fraco candeeiro
Dois corpos numa só sombra tão distante.

As promessas fantasma cobertas de lágrimas
Escondem-se no cofre sem chave ou cadeado.
Soltam-se as pontas dos dedos em busca do calor
Da chama que teme morrer nos dias de inverno
Embrulha-se a alma no regaço
E trago-te oculta na minha sombra.



By Moon_T






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